quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Sobre a rotina que não desgasta...





Pois é, eu jamais pensei que me cansaria disso tudo. Dessa vida, dessa rotina.. Mas aqui estou eu, cansada.
Quero fugir dessa mesmice, da chatice, dos dias iguais e nada de novo. Tudo de novo...
Oh céus, oh vida, oh azar! O que eu faço agora que já não tem nada para fazer?
A vida do ócio é boa, às vezes, mas na maioria dos dias eu termino de limpar a casa e lavar a roupa e fico assim, sem eira nem beira, apenas de bobeira.
Agora são exatamente 12:38. Eu tenho almoço pronto, casa limpa, roupa lavada, ''lição de casa" feita e Friends para assistir. Gente, eu adoro Friends! Mas chega...
Ás 13h começa Malhação no Canal Viva, que eu também adoro... Mas esse é, também, mais um 'chega' na minha vida. Eu preciso trabalhar, estagiar, ou seja lá o que for. Eu preciso sair de casa, aprender sobre a vida, pegar na massa, ônibus lotado e todo aquele trelêlê de uma vida adulta. É pedir demais?
Tem gente que diz que a morte fica assombrando... mas, nesse caso, a vida é que tá me assombrando bastante, eu quero vivê-la e não ficar apenas à sombra...
E pra finalizar, eu só quero deixar claro que estou insatisfeita. E eu sei que você já sabia.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

O que me custa acreditar...




Ao som de: Mentiras -  https://www.youtube.com/watch?v=Dr2edr5twqI

O som está em último volume para tentar quebrar um pouco do silêncio que há em mim
Silêncio... Sem palavras. O que houve com elas? Onde foram parar? Tantas! Tantas palavras em forma de promessa. E o para sempre? "Sempre acaba..."
É, pode ser. Nada é para sempre. O que me custa acreditar...
Por que fazer promessas que não serão cumpridas? Que vergonha! Que vergonha de mim e de você, que vergonha do que um dia foi "nós".
Que merda! Por quê? Tudo tão difícil...
Não que algo na minha já tenha sido fácil, mas... De novo?
É a terceira ou quarta vez que eu digo que não vou mais criar expectativas, e eu volto a repetir o mesmo erro. Não sou deslexa, só idiota.
Eu acreditei em você, acreditei que poderia me fazer verdadeiramente feliz, acreditei que pudesse me trazer algum conforto ao coração... Não desconfortos  e lágrimas.
Eu queria que desse certo uma vez na vida. Eu queria acreditar de novo que o amor... 'o amor' pode curar as feridas e não criá-las. Mas eu não consigo... Não. Ele as cria, as conserva, até cicatriza mas no frio volta a doer.
Aquela noite, aqueles dias... eu e você, juntos, como se fosse para sempre. Mas não é, não foi e não será talvez...
O "talvez" talvez não devesse existir, ele machuca. A incerteza é a tristeza camuflada, querendo dizer apenas que nada é certo, que você não sabe de nada e nunca saberá.
Você se sente impotente diante de tudo, todas as situações as quais você pensava possuir controle...
 Auto-controle - um sonho de consumo. Eu nem mesmo consigo parar de comer quando me sinto estufada, imagina parar de amar quando me sinto rejeitada...
 Eu deveria fazer um regime... um regime de comida e um regime de você. Começo segunda! (só não sei qual...).

sábado, 24 de maio de 2014

Uma tal de "T.p.m."...

Hoje é um daqueles dias vazios em que eu penso em ligar para todo mundo mas na verdade não quero falar com ninguém... Sabe o que significa? É,  estou de TPM. Confusa, chateada, insatisfeita, mas feliz. Feliz? Não no momento, mas eu sou.
Hoje é um daqueles dias vazios, frios e chuvosos em que eu só tenho vontade de fazer duas coisas: deitar e dormir. Talvez assistir TV.  Um filme; comédia romântica, que provavelmente me fará chorar. Eu não sei o porquê do choro,  mas lembro que no mês passado chorei com o comercial de dia das mães da Renner. Esqueci de citar: frágil também.
Hoje é um daqueles dias vazios, frios, chuvosos e entediantes em que eu tenho vontade de me arrumar,  ficar bem linda e sair para passear, mas só de pensar já me dá um desânimo... Bom, talvez "bipolar" também se inclua na lista de adjetivos pré-menstruais.
Hoje é um daqueles dias vazios, frios, chuvosos,  entediantes e estressantes em que tudo parece normal demais e ao mesmo tempo tão triste que me irrita.  Como eu já disse... Confusa.
E o que é a TPM? Do ponto de vista científico é um estágio em que os hormônios estão em transição; o nível de estrógeno cai; o de progesterona aumenta; e todos os sentimentos ruins triplicam, não cientificamente falando, mas é exatamente isso o que acontece.
A TPM... Os piores 5 dias de um mês.  Se você me aturar nesses 5 dias, os 25 restantes serão "fichinha". E agora, por favor, me traz uma batata frita? TPM dá uma fome...

quarta-feira, 26 de março de 2014

Eu só quero escrever



Pensei em fazer várias coisas: ouvir música, jogar, mandar mensagens, conversar com alguém... Mas decidi que escrever é melhor. Mas escrever sobre o que? Sobre nada...  Hoje eu só quero escrever.
O ônibus vai andando e minha letra sai toda tremida... Horrível, aliás. Tudo bem, eu só quero escrever.
"Os passageiros sobem e descem, sobem e descem, sobem e descem"... Essa é a letra de uma musiquinha infantil que se adéqua bastante ao atual estado de trepidação do ônibus. Abrindo um pouco esse leque eu poderia falar sobre a total falta de consideração com o motorista que paga seus impostos para andar em uma pista devidamente asfaltada e não devidamente esburacada, como essa; mas não, prefiro fechar o leque. Hoje eu só quero escrever.
"Sinal vermelho! Parooou" (sim, essa é a segunda música infantil que eu cito - reclame com meus sobrinhos) 
Estou atrasada para a aula e parece que quando estamos atrasados todos os sinais fecham. Ou eles só fecham para dar passagem aos outros, mesmo. Mas bem na minha vez, poxa?! Tudo bem, já estou chegando, mais dois pontos e "voilà!" - do estilo "voa lá" mesmo! Estou mega atrasada.
"Desligue o BB, atente-se a educação dos seus filhos!" - Diz uma pichação de um muro, e olha que é verdade hein?! Mas também não vou entrar nessa questão. Hoje eu só quero escrever.
"É hora de dizer tchau" - esse é da minha época mesmo! 
Estou chegando e já satisfiz minha vontade. Afinal, eu só queria escrever...

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Entre uma pedalada e outra...





Andando de bicicleta ontem, ou melhor... Pedalando a bicicleta ontem no Parque Villa Lobos eu fiquei aterrorizada com as pessoas a minha volta (isso porque eu estava com medo de atropelá-las) mas, principalmente, com as crianças. Eu não sei o que se passa na cabeça dos pais para deixar seus filhos – pequenos – andando livremente pelo parque como se eles não pudessem ser atropelados a qualquer momento por uma moça que pedala mal, quase não tem equilíbrio e é totalmente apavorada – tanto que suas mãos tremem – com a ideia de passar perto de pessoas (imagine de crianças!).
Mas os piores são aqueles pais que querem ensinar o filho de 4 anos a andar de bicicleta. Hello... Eles não precisam disso!!! Eu, eu mesma, só aprendi a andar de bicicleta com 15 anos e ainda hoje acho muito perigoso (porque é!). E as crianças em carrinhos de passeio? Aaah... essas me apavoram, tanto quanto aqueles casais que levam os cachorros para passear. Por favor, fiquem em casa; isso tudo é muito perigoso para vocês! Parque, pessoas, bicicletas, pessoas com bicicleta, pedalando... Que perigo!!!
Eu não sei. É sério, eu não sei o que acontece com esses seres humanos – para quê expor-se ao perigo? Me diz!
Tudo bem que eu morro de medo de pedalar aonde há pessoas – o que não deixa de ser estranho pois, no mundo HÁ pessoas- e que eu tenho horror a crianças soltas pelo parque a ponto de serem atropeladas por uma ciclista desgovernada; mas esses caras, gente, eu sei lá...
Ou talvez, não haja nada de errado com eles e eles só queiram viver a vida (fora de uma bolha?  ) e o problema seja mesmo eu... pedalando.

E não soltem suas crianças no parque, há muitos ciclistas desgovernados por aí. E não me diga que eu sou a única!