sexta-feira, 27 de junho de 2014

O que me custa acreditar...




Ao som de: Mentiras -  https://www.youtube.com/watch?v=Dr2edr5twqI

O som está em último volume para tentar quebrar um pouco do silêncio que há em mim
Silêncio... Sem palavras. O que houve com elas? Onde foram parar? Tantas! Tantas palavras em forma de promessa. E o para sempre? "Sempre acaba..."
É, pode ser. Nada é para sempre. O que me custa acreditar...
Por que fazer promessas que não serão cumpridas? Que vergonha! Que vergonha de mim e de você, que vergonha do que um dia foi "nós".
Que merda! Por quê? Tudo tão difícil...
Não que algo na minha já tenha sido fácil, mas... De novo?
É a terceira ou quarta vez que eu digo que não vou mais criar expectativas, e eu volto a repetir o mesmo erro. Não sou deslexa, só idiota.
Eu acreditei em você, acreditei que poderia me fazer verdadeiramente feliz, acreditei que pudesse me trazer algum conforto ao coração... Não desconfortos  e lágrimas.
Eu queria que desse certo uma vez na vida. Eu queria acreditar de novo que o amor... 'o amor' pode curar as feridas e não criá-las. Mas eu não consigo... Não. Ele as cria, as conserva, até cicatriza mas no frio volta a doer.
Aquela noite, aqueles dias... eu e você, juntos, como se fosse para sempre. Mas não é, não foi e não será talvez...
O "talvez" talvez não devesse existir, ele machuca. A incerteza é a tristeza camuflada, querendo dizer apenas que nada é certo, que você não sabe de nada e nunca saberá.
Você se sente impotente diante de tudo, todas as situações as quais você pensava possuir controle...
 Auto-controle - um sonho de consumo. Eu nem mesmo consigo parar de comer quando me sinto estufada, imagina parar de amar quando me sinto rejeitada...
 Eu deveria fazer um regime... um regime de comida e um regime de você. Começo segunda! (só não sei qual...).