terça-feira, 13 de agosto de 2013

Romancear



Não sei se só eu que sofro desse problema mas eu tenho uma criatividade extremamente aguçada. Quando eu vejo um homem bonito ou não necessariamente bonito mas que me chame atenção por possuir alguma característica, eu penso que se um de nós dirigisse a palavra um ao outro poderia surgir um diálogo; e então surgiria um interesse; logo depois um namoro e quem sabe um dia pudéssemos viajar juntos e apreciar a beleza do mundo assistida do ponto mais alto do amor.
Eu sei, eu sei que não é normal. Mas é algo involuntário, que eu não posso evitar com uma simples repreensão para mim mesma: "Pára Amanda! É assim tão difícil deixar de procurar o amor da sua vida em cada olhar com o qual seu olhar cruza?" - Sim, é muito difícil! Mas eu vou tentar de novo e muito provavelmente fracassar mais uma vez.
É que sabe... É difícil abandonar uma arte que hoje em dia é tão rara e por vezes ignorada: A arte de romancear!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Amor perdido II





Escrevo agora numa folha já usada; já pensada; já escrita. Há uma certa semelhança com a nossa relação: ambas já haviam sido pensadas. Mas mesmo pensada nós "resolvemos" deixar acontecer, o que nesse caso, significa deixar-se envolver. Como eu mesma disse, estava evitando qualquer tipo de aproximação pois sabia que seria "demais", e no final das contas  esse demais tornou-se negativo, porque foi mais do que poderíamos suportar naquele momento e naquelas condições. Nós não soubemos lidar com algo tão grande e avassalador e a situação acabou fugindo do nosso controle; do meu, ao menos. Eu, que gosto de coisas bem resolvidas... Me aventurando em algo tão incerto e imprevisível; que terrível!
Estou pensativa nesses últimos dias e olha só, faz menos de 1 semana, mas parece 1 ano. Eu ainda tenho guardada em mim a sua declaração de amor. Queria poder tirá-la do plano, ou melhor, nunca tê-la ouvido, porque tirar do plano eu não posso, isso cabe somente a você.
Eu realmente não consigo te odiar, por mais razões que eu tenha... Eu até fico enraivecida às vezes, mas comigo mesma; por ter me entregado tão completamente a um sentimento que eu já sabia que se transformaria em mais uma decepção.
Eu só acho que no seu ímpeto de me fazer feliz tudo o que você conseguiu foi me fazer sofrer. Mas eu não te culpo, não te culparei. Fui eu. É, fui eu. Eu aceitei o seu contato, te dei espaço na minha vida, no meu coração. Você só foi aceitando esses lugares e ocupando-os como se eles sempre tivessem sido seus e tem horas que eu penso que sempre foram mesmo, que eles estiveram te esperando durante todo esse tempo e que quando você chegou eles te reconheceram como o único capaz de ocupá-los. Faz bastante sentido, eu acho.
Mas, o meu coração não é a questão. A questão é o seu coração. E que questão mais difícil de se responder, de se entender. Na verdade, ela já foi respondida quando nos despedimos, sou eu que me nego a aceitar os fatos. No último sábado, nessa mesma hora eu estava pensando em você, o que não mudou. A diferença é que eu sabia que falaria com você logo em seguida; e hoje, eu não sei nem se voltarei a falar com você em toda minha vida.
Hoje, eu mesmo inteira sou só a metade de mim,
Porque a minha outra metade já não está aqui.
Está por aí tentando se encaixar à vida e costumes de um outro alguém,
E não me impressionaria que a este caia bem.
Porém, há algo que nunca poderemos mudar:
Somos complementares; iguais e diferentes
De um jeito que só a gente entende.

E antes disso, há algo que nunca poderemos esquecer: Nós. Que acabaram em laços... Que agora mais do que nunca, precisam ser desfeitos, porém nunca, jamais esquecidos.

Você sempre será um pedaço de mim
Eu serei sempre um pedaço de você
Mas se é pra ser assim
Então, vai ser!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Amor perdido



Ao som de : Only love can break your heart
Desde ontem eu não parei de pensar no que aconteceu, mas por falta de coragem eu não quis/consegui registrar antes. Para piorar eu ainda assisti a um episódio de "Tapas&Beijos", que foi realmente muito triste; e a trilha sonora? Roberto Carlos: "Não adianta nem tentar/ Me esquecer/ Durante muito tempo em sua vida/ Eu vou viver" - É, você vai mesmo! Dizer adeus não é nada fácil, ainda mais para quem a gente ama; mas foi necessário e foi melhor assim.
No fundo, eu esperava que mesmo numa tentativa rejeitada você me ligasse dizendo que não consegue, não pode e nem quer viver sem mim, mas isso não aconteceu porque ninguém morre de amor, assim como ninguém vive dele; aqui é a vida real, real e cruel.
Nós tratamos o amor como algo mega extraordinário mas ele sempre acaba sendo apenas mais um acontecimento, que quase nunca chega para ficar; e que quando vai embora leva consigo toda a esperança de sorrisos felizes numa tarde de domingo qualquer.
E eu... perdi ele de novo.